Morro de Amor pelas águas da Ria
Esta espuma de dor, eu não sabia
sou moliceiro do teu lodo fecundo
Sou a Ria de Aveiro, o Sal do mundo
Vara comprida, tamanho da vida
Braço de mar, a lavrar, a lavrar…
Morro de Amor nesta rede que teço
e é no Sal do Suor que eu aconteço.
Para além da Salina, o horizonte me ensina
que há muito Mar, para lavrar, para lavrar…
José Carlos Ary dos Santos
Sem comentários:
Enviar um comentário