27 dezembro 2006
26 dezembro 2006
25 dezembro 2006
24 dezembro 2006
Feliz Natal!
23 dezembro 2006
Slow Food
Slow Food é uma organização eno-gastronómica sem fins lucrativos que foi fundada em 1989 fazer frente à fast food, ao desaparecimento das tradições alimentares e ao crescente desinteresse da parte das pessoas pela comida que comem... a sua proveniência, o sabor e como as nossas escolhas alimentares afectam o resto do mundo.
Hoje esta organização conta com mais de 80 mil membros em todo o mundo.
Chouriço Mirandês - Produto português protegido
Antigamente preparava-se em todas as quintas mas hoje está em vias de extinção dado que a preparação é longa, complicada e o mercado para este tipo de enchidos não é fácil.
No entanto este chouriço, grelhado ou cozido, é óptimo e representa um forte sinal de identidade para uma das áreas mais pobres e mais isoladas de Portugal, na qual as tradições locais estão ainda muito vivas e muito enraizadas: fala-se o único dialecto de todo o país.
Os bovinos são tutelados por uma Dop (denominação de origem protegida), e estão a crescer em número mas o chouriço é cada vez mais difícil de encontrar.
Links:
http://www.slowfood.com/
http://www.slowfood.pt/
http://blog.terramadre2006.org http://www.terramadre2006.org/terramadre/welcome.html
Numa altura de especial Gula... é sempre bom ter em conta estes ensinamentos!
22 dezembro 2006
21 dezembro 2006
No final do ano...
De 28 de Dezembro de 2006 a 1 de Janeiro de 2007, Zagreb, capital da Croácia, vai acolher dezenas de milhares de jovens de toda a Europa e de outras partes do mundo.
O Encontro insere-se na «Peregrinação de Confiança através da Terra» e seguir-se-á a vários meses de preparação, tanto para os que irão a Zagreb como para aqueles que os vão acolher nas paróquias da cidade e de toda a região.
Este vigésimo nono «Encontro Europeu de Jovens» será uma ocasião para rezar juntos, encontrar jovens de vários países e descobrir a Igreja como fermento de comunhão na família humana.
20 dezembro 2006
19 dezembro 2006
Operação Vijay
1947
A 15 de Agosto, a Grã-Bretanha concede a independência à União Indiana e ao Paquistão.
1948
A 12 de Agosto, os governos de Portugal e da Índia decidem trocar representantes diplomáticos ao nível de legação.
São perseguidos os goeses que, residindo na Índia, não reneguem a nacionalidade portuguesa. Nehru afirma: "Goa é parte da União Indiana e a esta deve regressar".
A 27 de Fevereiro, o Governo da União Indiana solicita ao Governo português que se iniciem negociações quanto ao futuro das colónias portuguesas na Índia.
A 15 de Julho, o Governo português responde declarando que a questão apresentada "não se pode discutir e muito menos aceitar para ela a solução que se lhe propõe".
1961
Khrishna Menon, ministro indiano da Defesa, pressiona Nehru no sentido de este ordenar o ataque a Goa. Salazar não acredita que este se concretize.
Recrudescem em Goa acções de que resultam mortos e feridos.
Verifica-se grande concentração de de meios militares indianos em redor das fronteiras de Goa, Damão e Diu. Do facto é avisado o Conselho da Segurança das Nações Unidas.
Ao largo de Damão e Diu cruzam-se navios de guerra indianos e ao largo do porto de Mormugão paira uma poderosa esquadra. Aviões de combate indianos violam o espaço aéreo português.
Datados de 14 de Dezembro, são recebidos pelo governador-geral dois telegramas do presidente do Conselho. O primeiro refere que há que contar com o pior e exorta as forças armadas do Estado da Índia ao sacrifício total. O segundo confirma que no dia imediato a União Indiana desencadeará o ataque.
Na noite de 17 para 18 de Dezembro, a União Indiana, com um exército de cerca de 50 000 homens, dispondo de moderno material de guerra e apoiado por poderosas forças aéreas e navais, invade e ocupa os territórios de Goa, Damão e Diu, defendidos por cerca de 3500 homens, deficientemente armados e municiados.
A resistência portuguesa distingue-se nas guarnições da ilha da Angediva, Forte de Aguada, Damão, Diu e aviso Afonso de Albuquerque.
No dia 19, dá-se a rendição das tropas portuguesas, que ficam prisioneiras das forças indianas durante cerca de seis meses.
Por solicitação de Portugal, é convocado o Conselho de Segurança das Nações Unidas em virtude da invasão do Estado Português da Índia. O Conselho condena a União Indiana mas a União Soviética opõe o seu veto.
18 dezembro 2006
As minhas pantufas! :)
A palmilha anatómica foi concebida especialmente para dar o apoio necessário aos pés, sem limitar a liberdade de movimento.
17 dezembro 2006
16 dezembro 2006
A Missão
ELENCO: Robert de Niro, Jeremy Irons, Lian Neeson, 121 min., Flashstar
15 dezembro 2006
Etty Hillesum
14 dezembro 2006
A Mais Antiga Dança da Vida
" Seja o matrimónio honrado por todos" - Hebreus 13, 4
Inspirado na crença que o Matrimónio é a "mais antiga dança da vida", esta imagem representa a beleza, ritmo e santidade do matrimónio. Homem e mulher juntos estão representados numa dança eterna. Na união de yin-yang masculino e feminino, homem e mulher estão circundados pela criação; os símbolos da terra, água, vento, fogo, Verão, Outono, Inverno e Primavera.
O ritmo de toda a criação reflecte a eterna dança do matrimónio.
13 dezembro 2006
12 dezembro 2006
11 dezembro 2006
Porque...
07 dezembro 2006
Compreender
"Não julgues erradamento aquilo que não conheces, aproveita a ocasião para compreender".
Pablo Picasso
06 dezembro 2006
Levamos anos...
05 dezembro 2006
O Coração tem três portas
04 dezembro 2006
03 dezembro 2006
Bhopal
A Tragédia
A tragédia de Bhopal ocorreu na madrugada de 03 de Dezembro de 1984, quando 40 toneladas de gases tóxicos fatais (gases como o isocianato de metila e o hidrocianeto) vazaram na fábrica de pesticidas da empresa norte-americana Union Carbide. É o pior desastre industrial ocorrido até hoje e é um exemplo de crime corporativo. Mais de 500 mil pessoas a sua maioria, trabalhadores, foram expostas aos gases e pelo menos 27 mil morreram por conta disso. A Union Carbide se negou a fornecer informações detalhadas sobre a natureza dos contaminantes, e, como conseqüência, os médicos não tiveram condições de tratar adequadamente os indivíduos expostos. Cerca de 150 mil pessoas ainda sofrem com os efeitos do acidente e aproximadamente 50 mil pessoas estão incapacitadas para o trabalho, devido a problemas de saúde. As crianças que nascem na região filhas de pessoas afetadas pelos gases também apresentam problemas de saúde. Mesmo hoje os sobreviventes do desastre e as agências de saúde da Índia ainda não conseguiram obter da Union Carbide e de seu novo dono, a Dow Química, informações sobre a composição dos gases que vazaram e seus efeitos na saúde. Apesar deste quadro absurdo, a fábrica da Union Carbide em Bhopal permanece abandonada desde a explosão tóxica e resíduos perigosos e materiais contaminados ainda estão espalhados pela área, contaminando solo e águas subterrâneas, dentro e no entorno da antiga fábrica.
Segundo José Possebon (coordenador de Higiene do trabalho da Fundacentro), a tragédia poderia ter sido evitada. Os sistemas de segurança da fábrica eram insuficientes , devido ao corte de despesas com segurança imposto pela matriz da empresa , nos EUA.
Até os dias de hoje ninguem quer assumir a culpa, sa empresa responsável pela Unicon Carbide, a Dow Chemical Company,começou por acusar um suposto movimento terrorista indiano, mais tarde,quando a história se tornou insustentável, acusou um empregado de sabotagem. O processo arrastou-se por longos anos até que um tribunal dos EUA decretasse que a sabotagem tinha sido o fator que levou ao desastre. Estranhamente a Dow nunca aceitou que o julgamento fosse feito no local onde efetivamente deveria ter sido realizado, na Índia. O responsável pela fábrica continua fugido nos EUA e os pedidos de extradição para a Índia têm sido sistematicamente recusados.
Em 2001, a Dow Química comprou a Union Carbide. Por esta aquisição, a Dow passou a ser responsável não apenas pelos ativos da empresa, como também por seus passivos ambientais e pelos crimes cometidos em Bhopal. No entanto, a Dow continua negando sua responsabilidade pelo crime cometido.
A empresa tentou se livrar da responsabilidade pelas mortes provocadas pelo desastre, pagando ao governo da Índia uma indenização irrisória em face a gravidade da contaminação. A Union foi intimada a compensar aqueles que, com o desastre, perderam sua capacidade de trabalhar. A companhia se recusou a pagar US$ 220 milhões exigidos pelas organizações de sobreviventes. Em fevereiro de 1989, depois de cinco anos de disputa legal, o Governo Indiano e a empresa chegaram a um acordo de US$ 470 milhões. Supostamente, esta quantia deveria pôr fim a toda responsabilidade da indústria perante à sociedade. A indenização médica, de US$ 370 a US$ 533 por pessoa, era suficiente apenas para cobrir despesas médicas por cinco anos. Muitas das vítimas, incluindo-se crianças sofrerão os efeitos pelo resto da vida. A indenização acordada não cobriu despesa médicas ou prejuízos relacionados à exposião contínua à área contaminada. O maior acidente industrial custou à Union Carbide apenas US$ 0,48 por ação.
Os moradores encontram-se revoltados e indignados com a situação em que vivem. Rachna Dhingra é um morador que sente na pela a tortura causada pelas toxidades do local e, segundo ele, o governo não é nem um pouco sensível à essa situação: olha para os sobreviventes com um olhar de desgosto. As vítimas não receberam todo o dinheiro da compensação paga pela Union Carbide ao governo.
Vinte anos depois as ações tomadas foram apenas retóricas ou cosméticas. As pessoas continuam, na prática, sem qualquer tipo de compensação ou apoio que lhes permitam, por exemplo, cuidados médicos relativos com a sua situação de saúde e a Dow continua a afirmar que essas compensações nunca terão lugar.
Rashida Bee, Bhopal gas leak survivor
02 dezembro 2006
Natalis
É a Natalis - Feira de Natal e da Solidariedade de Lisboa!
Mas o melhor é que o preço da entrada é de apenas 1 EURO, e todo o dinheiro dessas entradas vai para beneficiência! A receita de bilheteira reverterá, na íntegra, a favor das Organizações de Solidariedade Social presentes na Natalis.
Desde a gastronomia típica da época, até aos presentes mais excepcionais, passando pela decoração, poderão fazer excelentes compras, num só espaço.
01 dezembro 2006
Mercado de Escravos
Foi a Lagos que chegou Nuno Tristão, em 1441, com escravos do Saara. E nesta povoação realizou-se o primeiro mercado de escravos da Europa, na casa das arcadas (Praça Infante D. Henrique). Portugal foi o primeiro país, nos tempos modernos, a começar com este negócio e o último a abandoná-lo. O comércio de escravos foi, sem dúvida, a face mais negativa dos Descobrimentos e como muitas vezes estas questões são omitidas, é necessário divulgá-las.