27 dezembro 2006

Até 2007!

Catedral de São Marco - Zagreb - Croácia

1000vidas faz votos que tenham um ano de 2007 repleto de boas surpresas e que os vosso mais belos sonhos se tornem realidade :)
Eu vou estar em Zagreb.... brrrrr que frio! Mas volto... se não morrer congelada! ;) ehehehe

23 dezembro 2006

Slow Food

I am a cultivator,
I have no cast or creed
I always produce food
Out of healthy seed.
I wish to produce food
With the natural breed, and discard artificials
So that the nature will lead.
Our father is the sky,
Our mother is the earth,
We, as the members of the Global family,
have to love each other and enjoy the mirth
Basudeiba Kutumbakam - Índia


Slow Food é uma organização eno-gastronómica sem fins lucrativos que foi fundada em 1989 fazer frente à fast food, ao desaparecimento das tradições alimentares e ao crescente desinteresse da parte das pessoas pela comida que comem... a sua proveniência, o sabor e como as nossas escolhas alimentares afectam o resto do mundo.
Hoje esta organização conta com mais de 80 mil membros em todo o mundo.

Chouriço Mirandês - Produto português protegido
Antigamente preparava-se em todas as quintas mas hoje está em vias de extinção dado que a preparação é longa, complicada e o mercado para este tipo de enchidos não é fácil.
No entanto este chouriço, grelhado ou cozido, é óptimo e representa um forte sinal de identidade para uma das áreas mais pobres e mais isoladas de Portugal, na qual as tradições locais estão ainda muito vivas e muito enraizadas: fala-se o único dialecto de todo o país.
Os bovinos são tutelados por uma Dop (denominação de origem protegida), e estão a crescer em número mas o chouriço é cada vez mais difícil de encontrar.

Links:

http://www.slowfood.com/
http://www.slowfood.pt/
http://blog.terramadre2006.org http://www.terramadre2006.org/terramadre/welcome.html

Numa altura de especial Gula... é sempre bom ter em conta estes ensinamentos!

22 dezembro 2006

21 dezembro 2006

No final do ano...


De 28 de Dezembro de 2006 a 1 de Janeiro de 2007, Zagreb, capital da Croácia, vai acolher dezenas de milhares de jovens de toda a Europa e de outras partes do mundo.
O Encontro insere-se na «Peregrinação de Confiança através da Terra» e seguir-se-á a vários meses de preparação, tanto para os que irão a Zagreb como para aqueles que os vão acolher nas paróquias da cidade e de toda a região.
Este vigésimo nono «Encontro Europeu de Jovens» será uma ocasião para rezar juntos, encontrar jovens de vários países e descobrir a Igreja como fermento de comunhão na família humana.
Durante 4 dias, jovens de toda a Europa e representantes de outros continentes ficarão alojados nas famílias deZagreb e da região.

Falta exactamente uma semana!!! Mal posso esperar :) Como sempre vai ser muuuuito bom!

19 dezembro 2006

Operação Vijay



Em 18/19 de Dezembro de 1961 tropas indianas invadiram Goa, Damão e Diu. Portugal viria a reconhecer a soberania indiana em 1974, com Mário Soares. Desde 1987 que Goa é um estado na União Indiana, tendo sido de 1961 até 1987 um "Union Territory".

in http://www.supergoa.com/pt/40anos/vijay.asp - ver mais artigos relacionados

1947
A 15 de Agosto, a Grã-Bretanha concede a independência à União Indiana e ao Paquistão.

1948
A 12 de Agosto, os governos de Portugal e da Índia decidem trocar representantes diplomáticos ao nível de legação.

São perseguidos os goeses que, residindo na Índia, não reneguem a nacionalidade portuguesa. Nehru afirma: "Goa é parte da União Indiana e a esta deve regressar".

A 27 de Fevereiro, o Governo da União Indiana solicita ao Governo português que se iniciem negociações quanto ao futuro das colónias portuguesas na Índia.

A 15 de Julho, o Governo português responde declarando que a questão apresentada "não se pode discutir e muito menos aceitar para ela a solução que se lhe propõe".

...

1961
Khrishna Menon, ministro indiano da Defesa, pressiona Nehru no sentido de este ordenar o ataque a Goa. Salazar não acredita que este se concretize.

Recrudescem em Goa acções de que resultam mortos e feridos.

Verifica-se grande concentração de de meios militares indianos em redor das fronteiras de Goa, Damão e Diu. Do facto é avisado o Conselho da Segurança das Nações Unidas.

Ao largo de Damão e Diu cruzam-se navios de guerra indianos e ao largo do porto de Mormugão paira uma poderosa esquadra. Aviões de combate indianos violam o espaço aéreo português.

Datados de 14 de Dezembro, são recebidos pelo governador-geral dois telegramas do presidente do Conselho. O primeiro refere que há que contar com o pior e exorta as forças armadas do Estado da Índia ao sacrifício total. O segundo confirma que no dia imediato a União Indiana desencadeará o ataque.

Na noite de 17 para 18 de Dezembro, a União Indiana, com um exército de cerca de 50 000 homens, dispondo de moderno material de guerra e apoiado por poderosas forças aéreas e navais, invade e ocupa os territórios de Goa, Damão e Diu, defendidos por cerca de 3500 homens, deficientemente armados e municiados.

A resistência portuguesa distingue-se nas guarnições da ilha da Angediva, Forte de Aguada, Damão, Diu e aviso Afonso de Albuquerque.

No dia 19, dá-se a rendição das tropas portuguesas, que ficam prisioneiras das forças indianas durante cerca de seis meses.

Por solicitação de Portugal, é convocado o Conselho de Segurança das Nações Unidas em virtude da invasão do Estado Português da Índia. O Conselho condena a União Indiana mas a União Soviética opõe o seu veto.

Do livro "Cronologia Geral da Índia Portuguesa - 1498-1962" de Carlos Alexandre de Morais, Referência/Editorial Estampa

18 dezembro 2006

As minhas pantufas! :)

Halflinger
Uma colecção de pantufas modernas, funcionais e quentinhas produzidas com materias como o feltro de lã que criam um microclima particular para os pés... quentes no Inverno e secos no Verão.
A palmilha anatómica foi concebida especialmente para dar o apoio necessário aos pés, sem limitar a liberdade de movimento.

Passo a publicidade ;)
O verdadeiro embaraço da escolha:

17 dezembro 2006

16 dezembro 2006

A Missão


RESUMO
No século XVIII, na América do Sul, um violento mercador de escravos indígenas, arrependido pelo assassinato de seu irmão, realiza uma auto-penitência e acaba por se converter em missionário jesuíta em Sete Povos das Missões, região da América do Sul reivindicada por portugueses e espanhóis, e que será palco das "Guerras Guaraníticas.

CONTEXTO HISTÓRICO
Ao longo dos séculos XVI e XVII várias missões católicas foram criadas pelos jesuítas na América do Sul. Surgidas no século XIII, com as ordens mendicantes, esse trabalho de evangelização e catequese, desenvolveu-se principalmente nos séculos XV e XVI, no contexto da expansão marítima europeia. Embora tivessem como objetivo a difusão da fé e a conversão dos nativos, as missões acabaram como mais um instrumento do colonialismo, onde em troca do apoio político da Igreja, o Estado se responsabilizava pelo envio e manutenção dos missionários, pela construção de igrejas, além da proteção aos cristãos. Na análise de Darcy Ribeiro em "As Américas e a Civilização", as missões caracterizaram-se como "a tentativa mais bem sucedida da Igreja Católica para cristianizar e assegurar um refúgio às populações indígenas, ameaçadas de absorção ou escravização pelos diversos núcleos de descendentes de povoadores europeus, para organizá-las em novas bases, capazes de garantir sua subsistência e seu progresso". Durante o século XVIII o movimento missionário enfrentou problemas na América do Sul, em áreas de litígio entre o colonialismo espanhol e português. No sul do Brasil, a população indígena dos Sete Povos das Missões, foi submetida pelo Tratado de Madrid (1750), um dos principais "tratados de limites" assinados por Portugal e Espanha para definir as áreas colonizadas. Pelo Tratado de Madrid, ficava estabelecida a transferência dos nativos para margem ocidental do rio Uruguai, o que representaria para os guaranis a destruição do trabalho de muitas gerações e a deportação de mais de 30 mil pessoas. A decisão foi tomada em comum acordo entre Portugal, Espanha e a própria Igreja Católica, que enviou emissários para impor a obediência aos nativos. Os jesuítas ficaram numa situação delicadíssima, pois se apoiassem os indígenas seriam considerados rebeldes, e se contrário, perderiam a confiança deles. Alguns permaneceram ao lado da coroa, mas outros, como o padre Lourenço Balda da missão de São Miguel, deram todo apoio aos nativos, organizando a resistência desses índios à ocupação de suas terras e à escravização. Dá-se o nome de "Guerras Guaraníticas" para esse verdadeiro massacre dos nativos e seus amigos jesuítas por soldados de Portugal e Espanha. Apesar da absurda inferioridade militar, a resistência indígena estendeu-se até 1767, graças as táticas desenvolvidas e as lideranças de Sépé Tirayu e Nicolau Languiru. No final do século XVIII, os índios já tinham sido dispersados, escravizados, ou ainda estavam refugiados, na tentativa de restabelecer a vida tribal, que os caracterizava antes das missões.


DIRECÇÃO: Roland Joffé
ELENCO: Robert de Niro, Jeremy Irons, Lian Neeson, 121 min., Flashstar

Imperdível "viagem" à história das missões e do colonialismo! Banda sonora de Ennio Morricone... simplesmente fantástica!

15 dezembro 2006

Etty Hillesum


"Há em mim um poço muito profundo. E nesse poço está Deus. Às vezes, consigo chegar a ele, mas o mais frequente é que as pedras e escombros obstruam o poço e Deus fique sepultado. Então, é necessário voltar a trazê-lo à luz."

26-08-1941
Etty Hillesum — judia deportada que morreu em Auschwitz.
In Diario 1941 - 1943 - Ed. Adelphi

14 dezembro 2006

A Mais Antiga Dança da Vida

© Markell Studios,Inc Nicholas Markell

" Seja o matrimónio honrado por todos" - Hebreus 13, 4

Inspirado na crença que o Matrimónio é a "mais antiga dança da vida", esta imagem representa a beleza, ritmo e santidade do matrimónio. Homem e mulher juntos estão representados numa dança eterna. Na união de yin-yang masculino e feminino, homem e mulher estão circundados pela criação; os símbolos da terra, água, vento, fogo, Verão, Outono, Inverno e Primavera.

O ritmo de toda a criação reflecte a eterna dança do matrimónio.

13 dezembro 2006

11 dezembro 2006

Porque...


Porque os outros se mascaram mas tu não
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão.
Porque os outros têm medo mas tu não.
Porque os outros são os túmulos caiados
Onde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam mas tu não.

Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis mas tu não.
Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam mas tu não.

Sophia de Mello Breyner Andresen

Para ti... por tudo isto e por muito mais! :)

07 dezembro 2006

Compreender

Rapariga em frente ao espelho - P.Picasso

"Não julgues erradamento aquilo que não conheces, aproveita a ocasião para compreender".

Pablo Picasso

06 dezembro 2006

Levamos anos...



Calle Principe, 25

Perdemos repentinamente
a profundidade dos campos
os enigmas singulares
a claridade que juramos conservar
mas levamos anos
a esquecer alguém
que apenas nos olhou.

José Tolentino Mendonça

05 dezembro 2006

O Coração tem três portas


Já se encontra à venda o primeiro álbum inteiramente produzido por Dulce Pontes. As três portas de um coração português: Fado, Folclore/Música popular Portuguesa e Música de inspiração medieval/ Fado de Coimbra. Uma paleta sonora de música de raíz portuguesa, onde é proposta uma viagem que atravessa vários estados de espírito no sentido de cumprir o propósito de nos fazer atravessar essas "portas abertas á emoção".
O primeiro CD é testemunho do encontro sempre desejado com o público que Dulce tanto ama. Só poderia ter sido gravado ao vivo. O fado vive mais nesse encontro directo, quando se desnuda, partilha feridas e exalta a esperança cantando a tristeza ou sorri de cumplicidade face a uma "A velha tendinha" relembrando Herminia Silva. De forma gradual e subtil o primeiro CD vai-se aproximando do folclore e da música popular portuguesa. Dulce segue as pegadas do grande mestre José Afonso criando uma atmosfera ora tradicional , ora vanguardista. Termina ao piano no seu mais íntimo fôlego, onde instrumento e voz são um só.
O segundo CD foi gravado na Igreja de Santa Maria em Óbidos e nesse "castelo mágico" que é o Convento de Cristo em Tomar. Procurou as acústicas arquitectónicas de cada sala, elegendo cada uma delas em função da característica musical de cada tema, com o objectivo final de os servir e valorizar. Totalmente gravado ao vivo e a nú, revelando a sua formação clássica, consegue transmitir uma espiritualidade sem nome ou rito. Apenas o coração.
O DVD possui um making-off , registo das gravações de Óbidos e Tomar e de um Concerto em Istambul.

04 dezembro 2006

Sol


Para S.
" Há pessoas que transformam o Sol numa mancha amarela... mas também há aquelas que fazem de uma mancha amarela o próprio Sol!"

03 dezembro 2006

Bhopal


Bhopal é a capital do estado de Madhya Pradesh, na Índia. Tem cerca de 1541 mil habitantes. Foi fundada em 1728 para capital do antigo principado do Bhopal. Na década de 80, mais precisamente há exactamente 22 anos, aconteceu um grave acidente tóxico envolvendo a Union Carbide (depois Dow Chemical Company).

A Tragédia
A tragédia de Bhopal ocorreu na madrugada de 03 de Dezembro de 1984, quando 40 toneladas de gases tóxicos fatais (gases como o isocianato de metila e o hidrocianeto) vazaram na fábrica de pesticidas da empresa norte-americana Union Carbide. É o pior desastre industrial ocorrido até hoje e é um exemplo de crime corporativo. Mais de 500 mil pessoas a sua maioria, trabalhadores, foram expostas aos gases e pelo menos 27 mil morreram por conta disso. A Union Carbide se negou a fornecer informações detalhadas sobre a natureza dos contaminantes, e, como conseqüência, os médicos não tiveram condições de tratar adequadamente os indivíduos expostos. Cerca de 150 mil pessoas ainda sofrem com os efeitos do acidente e aproximadamente 50 mil pessoas estão incapacitadas para o trabalho, devido a problemas de saúde. As crianças que nascem na região filhas de pessoas afetadas pelos gases também apresentam problemas de saúde. Mesmo hoje os sobreviventes do desastre e as agências de saúde da Índia ainda não conseguiram obter da Union Carbide e de seu novo dono, a Dow Química, informações sobre a composição dos gases que vazaram e seus efeitos na saúde. Apesar deste quadro absurdo, a fábrica da Union Carbide em Bhopal permanece abandonada desde a explosão tóxica e resíduos perigosos e materiais contaminados ainda estão espalhados pela área, contaminando solo e águas subterrâneas, dentro e no entorno da antiga fábrica.
Segundo José Possebon (coordenador de Higiene do trabalho da Fundacentro), a tragédia poderia ter sido evitada. Os sistemas de segurança da fábrica eram insuficientes , devido ao corte de despesas com segurança imposto pela matriz da empresa , nos EUA.
Até os dias de hoje ninguem quer assumir a culpa, sa empresa responsável pela Unicon Carbide, a Dow Chemical Company,começou por acusar um suposto movimento terrorista indiano, mais tarde,quando a história se tornou insustentável, acusou um empregado de sabotagem. O processo arrastou-se por longos anos até que um tribunal dos EUA decretasse que a sabotagem tinha sido o fator que levou ao desastre. Estranhamente a Dow nunca aceitou que o julgamento fosse feito no local onde efetivamente deveria ter sido realizado, na Índia. O responsável pela fábrica continua fugido nos EUA e os pedidos de extradição para a Índia têm sido sistematicamente recusados.
Em 2001, a Dow Química comprou a Union Carbide. Por esta aquisição, a Dow passou a ser responsável não apenas pelos ativos da empresa, como também por seus passivos ambientais e pelos crimes cometidos em Bhopal. No entanto, a Dow continua negando sua responsabilidade pelo crime cometido.
A empresa tentou se livrar da responsabilidade pelas mortes provocadas pelo desastre, pagando ao governo da Índia uma indenização irrisória em face a gravidade da contaminação. A Union foi intimada a compensar aqueles que, com o desastre, perderam sua capacidade de trabalhar. A companhia se recusou a pagar US$ 220 milhões exigidos pelas organizações de sobreviventes. Em fevereiro de 1989, depois de cinco anos de disputa legal, o Governo Indiano e a empresa chegaram a um acordo de US$ 470 milhões. Supostamente, esta quantia deveria pôr fim a toda responsabilidade da indústria perante à sociedade. A indenização médica, de US$ 370 a US$ 533 por pessoa, era suficiente apenas para cobrir despesas médicas por cinco anos. Muitas das vítimas, incluindo-se crianças sofrerão os efeitos pelo resto da vida. A indenização acordada não cobriu despesa médicas ou prejuízos relacionados à exposião contínua à área contaminada. O maior acidente industrial custou à Union Carbide apenas US$ 0,48 por ação.
Os moradores encontram-se revoltados e indignados com a situação em que vivem. Rachna Dhingra é um morador que sente na pela a tortura causada pelas toxidades do local e, segundo ele, o governo não é nem um pouco sensível à essa situação: olha para os sobreviventes com um olhar de desgosto. As vítimas não receberam todo o dinheiro da compensação paga pela Union Carbide ao governo.
Vinte anos depois as ações tomadas foram apenas retóricas ou cosméticas. As pessoas continuam, na prática, sem qualquer tipo de compensação ou apoio que lhes permitam, por exemplo, cuidados médicos relativos com a sua situação de saúde e a Dow continua a afirmar que essas compensações nunca terão lugar.

Mais informação em:

"We are not expendable. We are not flowers offered at the altar of profit and power. We are dancing flames committed to conquering darkness and to challenging those who threaten the planet and the magic and mystery of life."

Rashida Bee, Bhopal gas leak survivor

02 dezembro 2006

Natalis

De 2 a 10 de Dezembro terão a oportunidade de fazer as melhores compras de Natal, na FIL, aos melhores preços.
É a Natalis - Feira de Natal e da Solidariedade de Lisboa!
Mas o melhor é que o preço da entrada é de apenas 1 EURO, e todo o dinheiro dessas entradas vai para beneficiência! A receita de bilheteira reverterá, na íntegra, a favor das Organizações de Solidariedade Social presentes na Natalis.
Desde a gastronomia típica da época, até aos presentes mais excepcionais, passando pela decoração, poderão fazer excelentes compras, num só espaço.

01 dezembro 2006

Mercado de Escravos


Foi a Lagos que chegou Nuno Tristão, em 1441, com escravos do Saara. E nesta povoação realizou-se o primeiro mercado de escravos da Europa, na casa das arcadas (Praça Infante D. Henrique). Portugal foi o primeiro país, nos tempos modernos, a começar com este negócio e o último a abandoná-lo. O comércio de escravos foi, sem dúvida, a face mais negativa dos Descobrimentos e como muitas vezes estas questões são omitidas, é necessário divulgá-las.