02 maio 2007

Cerejeira


Segredo-Cereja

Num canto do lameiro
Da quinta dos meus avós
Havia uma cerejeira
Inteligente…
Um dia segredou-me
Em voz de vento
E cor de paixão
Bem redonda
Que só morrem
Verdadeiramente
Os sem coração
E sem memória!

Adeodato Barreto (1905-1937)
Poeta e Humanista Indo-Português
http://ciberduvidas.sapo.pt/antologia.php?subtype=Goa

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