17 março 2010

Eu também sou uma fronteira


É ténue a fronteira que separa a luz da escuridão, a vida da morte, o saber da ignorância. Para nos mantermos do lado luminoso é preciso atenção, lucidez e esforço. As fronteiras são difusas e em constante mudança. Ou mergulhamos no mundo e o tentamos perceber à luz de valores perenes e actuamos em função deles ou seremos espectadores de uma realidade fugidia que tudo absorve sem contemplações nem licenças.

Eu também sou uma fronteira, que se move. Aproxima-te de mim que tudo farei para te receber com o meu lado luminoso. Quanto às sombras, lutaremos sem descanso, juntos, avançando um passo de cada vez, recuando às vezes, tentando sempre, até esgotarmos todas as energias.

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