24 maio 2006

Socorro!!! Uma osga...

Aqui mesmo ao lado no escritório da Fátima!!!
Tão grande que ela pensou ser um rato! :)
Era asquerosa... ficou sem rabo (que continuou a abanar sozinho...que medo) mas não a conseguimos encontrar... para a mandar para a rua! Matar é que não...
Parece que vamos ter outra coleguita! Até ver...
E vejam bem que é uma espécie protegida! Como dizia o outro..."e esta hein?"

As osgas são frequentemente encontradas em zonas urbanas, sendo activa tanto de dia como de noite. Possui um pequeno reportório vocal. Em caso de perigo, perde a cauda. Alimenta-se de insectos, aracnídeos, e, por vezes, lagartixas jovens. Em declarações à RDP, Luís Silva, biólogo da Universidade dos Açores, assegurou que não há perigo para a saúde pública.
Referiu ainda que esta família de répteis é muito comum na Europa, e, por exemplo, em Espanha, de Verão é normal vê-los a trepar pelas paredes, pelos candeeiros, porque são portadores de umas "ventosas" nas patas, que lhes permite agarrar e capturar os insectos. Como é uma espécie exótica, o biólogo alerta para a necessidade de conter a sua criação, entendendo que "foi bom as pessoas terem comunicado o facto", para que seja possível a exterminação das osgas e para que não se torne numa praga, porque têm uma reprodução incontrolável. De acordo com os especialistas os pés das osgas estão cobertos de microscópicos pêlos (cerca de 5000 por milímetro quadrado, o que dá cerca de meio milhão em cada pé), vulgarmente chamados de setas. Um artigo cientifico recente atribui a estes pêlos a capacidade das osgas caminharem no tecto. Estes cientistas verificaram que as setas formam rapidamente ligações intermoleculares por forças eléctricas relativamente fracas que atraem entre si moléculas que são em média electricamente neutras. Mediram ainda a força que um destes pêlos é capaz de aguentar, concluindo que este valor varia de acordo com o ângulo de aplicação da força. Se todas as setas de uma osga estivessem em contacto com o tecto, seriam capazes de suportar cerca de 10 Kg! No entanto, rapidamente se libertam quando a força é aplicada num ângulo particular. É um processo semelhante à fita-cola: impossível descolar quando a puxamos verticalmente, mas facilmente se liberta quando começamos numa ponta a puxar num certo ângulo. Este é, eventualmente, o segredo que permite às osgas, caminhar no tecto! Caso não fosse fácil libertar os pés as osgas ficariam para sempre presas no mesmo local, dizem os especialistas.

2 comentários:

Anónimo disse...

Quem fotografou a osga? Foi aquela "brava fotografa il cui nome io non svelo"?... ;)

Anónimo disse...

Sabe-se lá do que não será capaz um bicho dessa complexidade..pelo sim pelo não é melhor deixá-lo estar como mascote..quando menos esperares sai dele um génio e vais poder pedir três desejos.....