31 agosto 2006
30 agosto 2006
Histórias das vidas de alguns de nós
Jhumpa Lahiri
Prémio Pulitzer, Pen / Hemingway
29 agosto 2006
Por tu existires...
Quando Eu não tinha
Quando eu não te tinha
Amava a Natureza como um monge calmo a Cristo.
Agora amo a Natureza
Como um monge calmo à Virgem Maria,
Religiosamente, a meu modo, como dantes,
Mas de outra maneira mais comovida e próxima ...
Vejo melhor os rios quando vou contigo
Pelos campos até à beira dos rios;
Sentado a teu lado reparando nas nuvens
Reparo nelas melhor -
Tu não me tiraste a Natureza ...
Tu mudaste a Natureza ...
Trouxeste-me a Natureza para o pé de mim,
Por tu existires vejo-a melhor, mas a mesma,
Por tu me amares, amo-a do mesmo modo, mas mais,
Por tu me escolheres para te ter e te amar,
Os meus olhos fitaram-na mais demoradamente
Sobre todas as cousas.
Não me arrependo do que fui outrora
Porque ainda o sou.
Alberto Caeiro
28 agosto 2006
Nós temos um Sonho...
And when this happens, when we allow freedom ring, when we let it ring from every village and every hamlet, from every state and every city, we will be able to speed up that day when all of God's children, black men and white men, Jews and Gentiles, Protestants and Catholics, will be able to join hands and sing in the words of the old Negro spiritual:
Free at last! Free at last!
Thank God Almighty, we are free at last!"
27 agosto 2006
Sabedoria de Raposinha :)
26 agosto 2006
O Aniversário ie. a vida
25 agosto 2006
And the winner is...
Espero a proclamação oficial e um público desagravo pela infâmia sobre mim lançada, sob pena de me ver forçado a recorrer à barra dos tribunais, sem prejuízo do direito que me reservo de divulgar a verdade através dos blogs internacionais de que sou director ou colaborador.
Esperando as vossas notícias sobre este assunto tão desagradável, apresento os meus melhores cumprimentos,
n
(Proprietário, director e chefe de redacção do blog "Divagare", colaborador dos blogs "VolObliquo", "Rossovenexiano" e Merlino93, cantautore, vencedor do prémio "visitante 2000" do blog "1000 vidas")"
Hamlet na Quinta da Regaleira
SHAKESPEARE ANIMA NOITES DA REGALEIRA
São dois em um. Uma das mais românticas peças de Shakespeare num dos mais fantásticos cenários do “glorioso Éden”. “Hamlet” de Shakespeare é a grande aposta da Quinta da Regaleira para as frescas noites de Verão em Sintra. De quinta a domingo, até 9 de Setembro.
"Num tabuleiro joga-se mais uma partida. Da vida? Da morte? As peças movem-se, constante movimento que para algum lugar vai, só não sabemos onde...” É esta a proposta de Rui Mário, encenador desta peça que faz questão de frisar que “Hamlet é o teatro encenado debaixo do céu, há séculos e séculos. Mais uma vez, mais um eterno jogo que jamais terminará...”
Encenada pela companhia “Teatro Tapafuros” num espectáculo de teatro de rua, esta é, talvez, uma das obras mais conhecidas pelo grande público daquele que é considerado um dos maiores dramaturgos de todos os tempos.
Com encenação de Rui Mário e música original de Pedro Hilário, “Hamlet” encontra-se em exibição na Quinta da Regaleira até dia 9 de Setembro, de quinta-feira a sábado às 22H00 e domingos às 20H00.
24 agosto 2006
Aqui e agora
Thich Nhat Hanh - mestre zen vietnamita
Enviado por F.
Tradução 1000vidas
23 agosto 2006
Estrangeiro
22 agosto 2006
Ausência
21 agosto 2006
Timidez
(...) e mi piace guardarti che non te ne accorgi
e spostare lo sguardo se poi tu mi guardi
per non farti cadere nella timidezza
quello strano timore di non essere bella
nel sorriso rubato alla notte vedi come sei
mentre muovi le mani distratte vedi come sei bella
come sei bella
perché segui l'istinto più della ragione
perché sai perdonare ogni mia distrazione
perché sei naturale anche se stai tra la gente
non ti lasci confondere dalle apparenze
anche quando la vita ti rende insicura
anche quando nel cuore c'è un po' di paura
anche quando ti perdi nella tua incertezza
nella dolce amarezza vedi come sei bella
come sei bella (...)
Massimo Di Cataldo
18 agosto 2006
Ciência Viva
Na praia, no campo, na cidade, de dia ou de noite... férias com a Ciência! Em várias localidades de país.
Observações astronómicas, passeios científicos, visitas a faróis e a grandes obras de engenharia.
Participem! Acesso gratuito.
Temas: Astronomia, Geologia, Biologia, Engenharia...
Mais informações e calendarização das actividades em http://www.cienciaviva.pt/veraocv/
Hoje... eu vou :)
MAFRA O Outro Lobo
Encontro: 19:00, Centro de Recuperação do Lobo Ibérico.
Descrição: A acção decorrerá no Centro de Recuperação do Lobo Ibérico.Pretende-se com esta actividade dar a conhecer alguns aspectos da bio-ecologia e conservação do lobo-ibérico no nosso país.Observação de exemplares de lobo-ibérico em cativeiro e escuta de uivos.
17 agosto 2006
1 ano depois
Em muitas mensagens que recebemos no ano passado, a morte do irmão Roger foi comparada à de Martin Luther King, à do arcebispo Oscar Romero ou à de Gandhi. Contudo, não podemos negar que também há uma diferença. Eles encontravam-se num combate de origem política, ideológica, e foram assassinados por adversários que não podiam suportar a sua opinião e a sua influência.
Muitos dirão que é inútil procurar uma explicação para o assassinato do irmão Roger. O mal faz malograr sempre qualquer explicação. Um justo do Antigo Testamento dizia que era odiado «sem razão», e São João pôs esta afirmação na boca de Jesus: «Odiaram-me sem razão.»
No entanto, tendo vivido próximo do irmão Roger, marcou-me sempre um aspecto da sua personalidade e pergunto-me se isso não explica o facto de ter sido ele o visado. O irmão Roger era um inocente. Não no sentido de não ter tido falhas. O inocente é alguém para quem as coisas têm uma evidência e uma instantaneidade que não têm para os outros. Para o inocente, a verdade é evidente; não depende de argumentações. Ele como que a «vê» e tem dificuldade em aperceber-se de que outras pessoas têm um acesso mais laborioso a ela. O que diz parece-lhe simples e claro e admira-se que haja pessoas para quem não seja assim. Compreendemos facilmente que frequentemente se encontra desarmado ou se sente vulnerável. Porém, em geral a sua inocência não tem nada de ingénuo. Para ele, o real não tem a mesma opacidade que para os outros. Ele «vê através». (...)
(cont.) in http://www.taize.fr/pt_article3807.html
16 agosto 2006
Aqui tão perto!
14 agosto 2006
A Ilha das Gaivotas
A Berlenga Grande é o maior ilhéu do arquipélago das Berlengas, ao largo do cabo Carvoeiro, na costa de Portugal.
Com uma superfície de aproximadamente 78,8 ha, é a única habitável pelo homem, que a vem visitando desde cerca de mil anos antes de Cristo. Denominada como Ilha de Sonho e Ilha de Saturno pelos geógrafos da Antiguidade, foi visitada ainda por vikings, mouros e corsários franceses e ingleses.
Em 1513, os monges da Ordem de São Jerónimo aí fundaram o Mosteiro da Misericórdia, sendo vencidos pela doença, pelas condições inóspitas do próprio isolamento e pelos corsários que assolavam as costas da península Ibérica. Do antigo estabelecimento monástico, existem hoje apenas alguns muros e pedras soltas, onde, na década de 1950, foi construído um restaurante.
Cerca de um século após ter sido abandonada pelos monges, no contexto da Restauração da independência, a Coroa portuguesa determinou erguer o Forte de São João Baptista das Berlengas (1651), peça-chave da defesa do litoral de Peniche, abandonado, por sua vez, em meados do século XIX. Nesse período estava em construção o Farol Duque de Bragança, cujo alcance atinge até 30 milhas com bom tempo.
Para preservação das condições ambientais, o arquipélago é de de acesso e trânsito condicionados, com zonas restritas e número máximo de visitantes diários.
13 agosto 2006
Biblioteca do Palácio e Convento de Mafra
11 agosto 2006
Sabedoria nas paredes
10 agosto 2006
09 agosto 2006
O livro destes dias
Autoritratto: Un libro tutto da riscrivere per dire chi siete a quelli che amate
Bobin Christian / Pubblicato: Maggio 1999
08 agosto 2006
Eu desenho um sol amarelo
Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo
E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo.
Corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva,
E se faço chover, com dois riscos tenho um guarda-chuva.
Se um pinguinho de tinta cai num pedacinho azul do papel,
Num instante imagino uma linda gaivota a voar no céu.
Vai voando, contornando a imensa curva Norte e Sul,
Vou com ela, viajando, Havai, Pequim ou Istambul.
Pinto um barco a vela branco, navegando, é tanto céu e mar num beijo azul.
Entre as nuvens vem surgindo um lindo avião rosa e grená.
Tudo em volta colorindo, com suas luzes a piscar.
Basta imaginar e ele está partindo, sereno, indo,
E se a gente quiser ele vai pousar.
Numa folha qualquer eu desenho um navio de partida
Com alguns bons amigos bebendo de bem com a vida.
De uma América a outra consigo passar num segundo,
Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo.
Um menino caminha e caminhando chega no muro
E ali logo em frente, a esperar pela gente, o futuro está.
E o futuro é uma astronave que tentamos pilotar,
Não tem tempo nem piedade, nem tem hora de chegar.
Sem pedir licença muda nossa vida, depois convida a rir ou chorar.
Nessa estrada não nos cabe conhecer ou ver o que virá.
O fim dela ninguém sabe bem ao certo onde vai dar.
Vamos todos numa linda passarela
De uma aquarela que um dia, enfim, descolorirá.
Toquinho
http://www.laboratoriodedesenhos.com.br/aquarela.htm - clipe animado
Para ver e ouvir...para miúdos e graúdos!
Delicioso... :)
O prémio é concedido anualmente pela organização do Festival de Chicago ao filme que traduza, da forma mais sensível, o desejo de paz e harmonia entre as crianças.
http://www.mundodacrianca.com
07 agosto 2006
Bookcrossing
Foi há 61 anos
6 de Agosto de 1945.
Hiroshima.
Não podemos esquecer.
http://www.pcf.city.hiroshima.jp/virtual/index.html
04 agosto 2006
Uns cantam, outros...
03 agosto 2006
Há dias...
Depois, ao chegarmos à varanda avistamos as crianças correndo no molhe enquanto cantam.
Não lhes sei o nome. Uma ou outra parece-se comigo. Quero eu dizer: com o que fui quando cheguei a ser luminosa presença da graça, ou da alegria.
Um sorriso abre-se então num Verão antigo.
E dura, dura ainda.
Eugénio de Andrade, Os Lugares do Lume, Fundação Eugénio de Andrade, 2ª ed, 1998
02 agosto 2006
O meu verdinho...
01 agosto 2006
Arquitectura...
O Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, é a primeira obra plenamente gótica erguida em solo português. Foi fundado em 1178 pelos monges de cister e é considerado património mundial da UNESCO.
Para mais informações:
http://whc.unesco.org/en/list/505
http://www.monumentos.pt/Monumentos/forms/002_B1.aspx
Palavras...
Há Palavras Que Nos Beijam
Há palavras que nos beijam
Como se tivessem boca,
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca.
Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto,
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.
De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas, inesperadas
Como a poesia ou o amor.
(O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído,
No papel abandonado)
Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte.
Alexandre O'Neill