A Berlenga Grande é o maior ilhéu do arquipélago das Berlengas, ao largo do cabo Carvoeiro, na costa de Portugal.
Com uma superfície de aproximadamente 78,8 ha, é a única habitável pelo homem, que a vem visitando desde cerca de mil anos antes de Cristo. Denominada como Ilha de Sonho e Ilha de Saturno pelos geógrafos da Antiguidade, foi visitada ainda por vikings, mouros e corsários franceses e ingleses.
Em 1513, os monges da Ordem de São Jerónimo aí fundaram o Mosteiro da Misericórdia, sendo vencidos pela doença, pelas condições inóspitas do próprio isolamento e pelos corsários que assolavam as costas da península Ibérica. Do antigo estabelecimento monástico, existem hoje apenas alguns muros e pedras soltas, onde, na década de 1950, foi construído um restaurante.
Cerca de um século após ter sido abandonada pelos monges, no contexto da Restauração da independência, a Coroa portuguesa determinou erguer o Forte de São João Baptista das Berlengas (1651), peça-chave da defesa do litoral de Peniche, abandonado, por sua vez, em meados do século XIX. Nesse período estava em construção o Farol Duque de Bragança, cujo alcance atinge até 30 milhas com bom tempo.
Para preservação das condições ambientais, o arquipélago é de de acesso e trânsito condicionados, com zonas restritas e número máximo de visitantes diários.
Foi um bom passeio de Domingo :) A viagem de barco foi um bocado atribulada, e as gaivotas faziam razias em cima das nossas cabeças...mas enfim, sobrevivemos!
1 comentário:
Distribuiram-te uns encorajadores sacos pretos, antes da travessia? Eu adorei a viagem de barco, pena que não deixassem os passageiros ir à proa... cada balanço na dança das águas!... :))
Além das gaivotas, houve em tempos um rei das Berlengas... eu não o vi... ;)
baci
s.
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