As Religiões dos Filhos de Abraão
Que sabemos nós, crentes ou não, da religião dos outros? Porque há milhões de pessoas, sensíveis, inteligentes, boas, que regem as suas vidas pela fé num Deus único, e que através dessa fé acreditam que a sua vida e o mundo têm um sentido, uma coerência, que de outra forma não teriam? Que razões têm essas pessoas?
E não é verdade que, por desconhecermos a fé do outro, naquilo que ela tem de explicável, nos parece que a vida dele assenta em práticas e crenças injustificáveis no mundo actual? Como se a fé dos outros fosse qualquer coisa de primitivo, ou mesmo perigoso.
Desconhecer aquilo que é um elemento fundamental da vida das pessoas, é não as compreender, é permitir que se instale em nós o preconceito e a intolerância.
Em paralelo ao ciclo de música que chamámos “Os Filhos de Abraão”, pedimos a cinco crentes de cinco religiões monoteístas que se reconhecem na filiação do Patriarca, que viessem explicar a sua fé. Que viessem dizer, por palavras que todos entendam, em que acreditam, porque acreditam e como acreditam. Talvez, sabendo, nós possamos compreender melhor. Porque pelo menos uma certeza se impõe: desde os tempos mais longínquos e nas civilizações mais diversas, que o homem, que muitos homens, estabelecem uma relação com uma transcendência.
CONFERÊNCIAS · às Segundas · 29 de Janeiro · 5, 12 e 26 de Fevereiro · 5 de Março de 2007 18h30 · Sala 2 Entrada Gratuita
(Levantamento de senha de acesso 30 minutos antes do início da sessão, no limite dos lugares disponíveis)
Programa completo em: http://www.culturgest.pt/actual/abraao.html
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