"Em 1632, ano em que o Papa Gregório XV decretou que os brâmanes indianos que aceitassem converter-se ao catolicismo mantinham os privilégios da sua casta, podendo continuar a exibir publicamente os respectivos sinais distintivos.
Esta decisão veio de encontro aos interesses dos portugueses, que desde a chegada de Vasco da Gama à Índia, em 1498, baseavam a sua autoridade na conversão de brâmanes e chardós (as duas castas superiores hindus), a quem era garantido o acesso a todos os cargos da administração local.
Esta decisão veio de encontro aos interesses dos portugueses, que desde a chegada de Vasco da Gama à Índia, em 1498, baseavam a sua autoridade na conversão de brâmanes e chardós (as duas castas superiores hindus), a quem era garantido o acesso a todos os cargos da administração local.
Alguns dos recém-convertidos mantiveram em segredo as práticas rituais da sua religião ancestral, como depois foi comprovado pelos desvarios da Inquisição. Mas muitos converteram-se definitivamente ao cristianismo."
(Sup. PÚBLICA) Lisboa · 19 de Dezembro de 1999
Ou seja... ou conversão ou fogueira!
Eu sou descendente dos que se converteram... quantos mais teriam existido?
Mais em:
FERREIRA, Fernanda Durão — O Papel da Igreja Católica na Índia (1498—1640), Hugin, Lisboa 2000
1 comentário:
Vc descende dos brâmanes? que interessante... estou procurando informação sobre o assunto, porque estou com um indiano e acabei de descobrir que ele é um deles! Queria entender isso melhor!
Beijos!
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